segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Olhando para trás

Quantas lembranças boas...
De ti me trazem; de boas palavras.
Assim, neste silêncio da noite,
Me dá vontade de silenciar-me...
Das tantas coisas que senti...
Senti e não as vivi, de fato, tudo.
O medo foi uma constante,
meu caminho, de medos...
Fiz do medo; coragem, sem a ter
Fechei os olhos para o passado,
para poder viver.
Mesmo assim, nestas horas sombrias;
Fico a perguntar-me:
Por que comigo..., foi assim o caminho?
Quando penso que o sonho poderia ser real,
Ainda percebo que nem acordei direito...
É tão tarde...,tão tarde, tão tarde...

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